Título: Um Homem Só (A Single Man) • Autor: Christopher Isherwood • Editora: Companhia das Letras • Tradução: Débora Landsberg • Compre: Amazon

Esse livro passou por mim há um bom tempo, mas nunca tive a oportunidade real de lê-lo, quando o recebi da Companhia da Letras fiquei bem animado pela leitura, sempre achei a sinopse é sem dúvidas muito interessante e convidativa.

Esse foi o meu primeiro contato com uma obra do autor, eu levei certo tempo para finalizar a leitura, acredito que eu não estava no momento propício para realizá-la, mas, sem dúvidas esse é um livro a ser relido daqui a alguns anos.

George é um personagem cheio de camadas, uma olhada superficial a impressão que se pode ter é que ele é amargurado, ranzinza e que se põe num nível acima de todos a seu redor com sua arrogância, mas, com o passar da leitura as camadas vão sendo retiradas e sem interior exposto e é impossível não se sensibilizar com o protagonista, por que fica claro que tudo não passa de uma armadura para esconder sua vulnerabilidade.

Esse livro faz jus a ser chamado de clássico, ele é denso, sem dúvidas deixou sua marca no tempo trazendo uma descrição crua e honesta sobre perda e solidão de um homem gay, viúvo e na meia idade nos anos 60. Eu tive dificuldade com a leitura, não vou mentir, mas, não posso dizer que não gostei do livro, pois, eu estaria mentindo, a verdade é que o livro me entregou uma experiência muito boa e enriquecedora.
Clássico absoluto da literatura moderna, Um homem só é um livro brutal que aborda o envelhecimento e a solidão de um homem gay com uma crueza lírica e necessária.
Entre marés de tristeza e raiva, George, um professor inglês de meia-idade, tenta se adaptar à rotina na ensolarada Califórnia dos anos 1960 após a morte trágica de seu jovem parceiro.
Por trás de seu jeito reservado, existe um homem que observa a vida com olhos desejosos. Os corpos masculinos o atraem; a beleza acalenta seu coração dilacerado. Contudo, a sociedade repressora da época inibe a realização de seus sonhos.
Ao ser publicado pela primeira vez em 1964, Um homem só chocou muitos leitores com seu retrato franco de um homem gay na maturidade. Considerado hoje um clássico moderno, este livro é uma narrativa comovente sobre amor e solidão.

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